Propagandas para crianças são proibidas nas TVs de muitos países sérios. Mas o Marketing não para por aí, vai muito além do que 30 segundos na TV. Mensagens subliminares inseridas nos filmes blockbusters, grandes redes de fastfood com mensagens infantilizadas e diversas outras formas de ganhar o consumidor através da criança. Seja o produto direta ou indiretamente ligado a criança.
Um bom exemplo é o marketing para o comércio de automóvel. Qual a necessidade de comerciais de carro, um produto diretamente para adultos, se utilizar de crianças, fazer jingles engraçadinhos ou então ligar o carro a um personagem de desenho animado famoso? Necessidade não existe, existe sim a esperteza do marketing. Fisgando a criança o peixe grande vem junto.
E agora, para coroar o super ego dos publicitários, sai este vídeo, onde marketeiros falam para marketeiros, publicitário conversando com publicitário. Quase que uma conversa consigo mesmo frente ao espelho.
Um vídeo onde atores mirins falam para os publicitários/marketeiros de hoje, que eles são o futuro, eles são os consumidores (diretamente, pois indiretamente já o são hoje) do amanhã.
E a sutileza da sacanagem não para por aí.
O vídeo não aponta apenas para o futuro do consumo, mas para o futuro da sociedade. O que já estamos notando hoje e que seguindo a tendência do nosso caminhar, será amanhã.
Note que a partir dos 21 segundos, o vídeo tem uma boa sacada em mostrar a mistura de culturas que o marketing enfrentará e deverá estar esperto para atender. Brancos, negros, orientais, meninas e meninos e nos 24 segundos vem o que eu quis dizer no parágrafo anterior.
Entre as crianças que representam cada um sua cultura, aparece uma criança que não sabemos dizer se é menino ou menina, com um close especial, que nenhuma outra teve.
'Nós somos o futuro' é um curto documentário (acidental) brilhante que nos informa o que devemos esperar. Neste mundo em que o que é senso comum vira bom senso. Onde o governo decide leis para nos dizer como criar nossos filhos (lei da palmada). Onde antigos conselhos vindos de pais e avós, pessoas as quais confiamos, são transformados da noite para o dia em politicamente incorretos.
Aliás, como é politicamente incorreto este meu post.
Me inquieto em saber que estamos quietos esperando o futuro chegar.
Um bom exemplo é o marketing para o comércio de automóvel. Qual a necessidade de comerciais de carro, um produto diretamente para adultos, se utilizar de crianças, fazer jingles engraçadinhos ou então ligar o carro a um personagem de desenho animado famoso? Necessidade não existe, existe sim a esperteza do marketing. Fisgando a criança o peixe grande vem junto.
E agora, para coroar o super ego dos publicitários, sai este vídeo, onde marketeiros falam para marketeiros, publicitário conversando com publicitário. Quase que uma conversa consigo mesmo frente ao espelho.
Um vídeo onde atores mirins falam para os publicitários/marketeiros de hoje, que eles são o futuro, eles são os consumidores (diretamente, pois indiretamente já o são hoje) do amanhã.
E a sutileza da sacanagem não para por aí.
O vídeo não aponta apenas para o futuro do consumo, mas para o futuro da sociedade. O que já estamos notando hoje e que seguindo a tendência do nosso caminhar, será amanhã.
Note que a partir dos 21 segundos, o vídeo tem uma boa sacada em mostrar a mistura de culturas que o marketing enfrentará e deverá estar esperto para atender. Brancos, negros, orientais, meninas e meninos e nos 24 segundos vem o que eu quis dizer no parágrafo anterior.
Entre as crianças que representam cada um sua cultura, aparece uma criança que não sabemos dizer se é menino ou menina, com um close especial, que nenhuma outra teve.
'Nós somos o futuro' é um curto documentário (acidental) brilhante que nos informa o que devemos esperar. Neste mundo em que o que é senso comum vira bom senso. Onde o governo decide leis para nos dizer como criar nossos filhos (lei da palmada). Onde antigos conselhos vindos de pais e avós, pessoas as quais confiamos, são transformados da noite para o dia em politicamente incorretos.
Aliás, como é politicamente incorreto este meu post.
Me inquieto em saber que estamos quietos esperando o futuro chegar.
Evandro L! Melo
Indico também: Criança, a alma do negócio
2 comentários:
Agora você mexeu comigo e com a minha turma e olha que nós nem mexemos no seu queijo.
Cara, existe um outro motivo para que se apliquem crianças em propagandas de coisas como veículos e outros produtos não diretamente ligados às crianças. E isto está ligado a necessidade de segurança que está implícito no produto/serviço anunciado e na fragilidade que as crianças representam.
O que faz um Volvo parecer mais seguro, ter no seu interior o Stallone ou uma criança de 6 anos de idade? Como falar de poupança (investimento que só é lucrativo em longuíssimo prazo) sem apresentar uma criança, que tem tempo para esperar todo o tempo necessário para que está aplicação seja realmente eficaz.
Nós publicitários e marqueteiros usamos as crianças porque, via de regra, são o único lugar comum que todos os seres humanos respeitam como criaturas que precisam de cuidado e atenção (os velhos ainda trabalham e produzem hoje em dia, as mulheres queimam sutiãs e ganham maiores salários em muitos casos).
Todas essas mudanças drásticas no mundo do marketing vem ocorrendo há algumas décadas, começando com a retomada da economia nos anos 60 e com a chegada dos baby boomers ao mundo. A tendência é tudo apenas piorar cada vez mais e a única resposta possível para isto dizer como os apocalípticos, Maranata, ora vem Senhor Jesus.
Caro Nuno, esse seu argumento é válido, mas não é único, assim como o meu.
Porém meu texto não tem como idéia principal denunciar o fato do uso de crianças em comerciais, mas sim alertar para o que estamos nos transformando em termos de sociedade principalmente em relação à criança gay que aparece nos 24 segundos de filme, Uma criança que não podemos afirmar ser menino ou menina. Ou seja o vídeo está nos dizendo que no futuro temos que estar preparados para atender a essa demanda, o que só vem confirmar meus medos de hoje.
Mas em um ponto concordamos plenamente, Maranata!
Abraçao.
Evandro
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