terça-feira, 26 de junho de 2012
I'm going back to the start
A animação acima é linda e bem intencionada, é um belíssimo casamento entre ideia e ideal e belíssima junção de animação com a voz de Willie Nelson.
É bem intencionado e verdadeiro. Até a primeira metade do filme não há dúvida quanto a verdade. Transformamos (eu, você, eles) o mundo em uma máquina de produzir. O que? Coisas, qualquer coisa. Criar, fazer, plantar, colher, deixaram de ser suficientes, é necessário produzir, muito.
O planeta não foi planejado (ou bem planejado) para a produção em massa, para 7 bilhões de pessoas consumirem muito. Cada coisinha que antes se criava agora precisa ser produzida, em massa.
Não acredito em volta no que diz respeito a salvar o planeta. Estamos condenados e a condenação é irrevogável. O que já fizemos (eu, você, eles) foi demais e não tem volta. Estamos ferrados, sim!
O filme continua bem intencionado na segunda metade. É possível para mim e para você (talvez não para eles), voltar ao começo, iniciar de um novo jeito. Produzir menos, criar mais. aproveitar mais, consumir menos.
Não que isso vá salvar o planeta, não vai, o planeta está condenado e é questão de tempo (que sequer podemos atrasar) para chegarmos ao caos total. O planeta não tem mais jeito.
Mas para mim e para você (para eles eu não tenho fé) é possível viver uma vida mais saudável e menos neurótica. E apelando para o clichê (como se já não o tivesse feito neste post inteiro), só depende de nós.
evandro l! melo
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