quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

do que não sou












dos poemas que não existem
gosto mais daqueles que não fiz
[com esmero]
deixei-os escapar
livres pensamentos
[vão]
errantes ao esquecimento
como insetos que procuram luz
morrem em claridade

como mãe orgulhosa
me orgulho daquilo que não criei
daquilo que não sou
feito,
eu.

evandro l! melo
@evandrolmelo


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