terça-feira, 26 de junho de 2012

I'm going back to the start





A animação acima é linda e bem intencionada, é um belíssimo casamento entre ideia e ideal e belíssima junção de animação com a voz de Willie Nelson.

É bem intencionado e verdadeiro. Até a primeira metade do filme não há dúvida quanto a verdade. Transformamos (eu, você, eles) o mundo em uma máquina de produzir. O que? Coisas, qualquer coisa. Criar, fazer, plantar, colher, deixaram de ser suficientes, é necessário produzir, muito.

O planeta não foi planejado (ou bem planejado) para a produção em massa, para 7 bilhões de pessoas consumirem muito. Cada coisinha que antes se criava agora precisa ser produzida, em massa.

Não acredito em volta no que diz respeito a salvar o planeta. Estamos condenados e a condenação é irrevogável. O que já fizemos (eu, você, eles) foi demais e não tem volta. Estamos ferrados, sim!

O filme continua bem intencionado na segunda metade. É possível para mim e para você (talvez não para eles), voltar ao começo, iniciar de um novo jeito. Produzir menos, criar mais. aproveitar mais, consumir menos.

Não que isso vá salvar o planeta, não vai, o planeta está condenado e é questão de tempo (que sequer podemos atrasar) para chegarmos ao caos total. O planeta não tem mais jeito.

Mas para mim e para você (para eles eu não tenho fé) é possível viver uma vida mais saudável e menos neurótica. E apelando para o clichê (como se já não o tivesse feito neste post inteiro), só depende de nós.

evandro l! melo

Provocações, com Pr. Humberto Machado

quinta-feira, 14 de junho de 2012

meu salto de paraquedas

se minha vida for como um álbum de fotografia onde guardo registros que me guardam, em boas lembranças, este dia seria um desses registros. pela experiência em si e por ter feito junto da esposa, amigo e de meu pai. cabe dizer que em meu álbum permanecem espaços em branco para mais registros. que venham.

 evandro l! melo
@evandrolmelo


 

terça-feira, 12 de junho de 2012

No paraíso, ainda que no inferno


Salvação é entendimento, compreensão e aceitação.

E se o paraíso e o inferno forem um lugar comum? E se todos habitarmos esse lugar comum? Todos, sem exceção.

Então como um lugar comum, habitado mutuamente por gente boa e má (se é que existe gente (só) boa, se é que existe gente (só) má), pode ser o paraíso e/ou inferno?

Pela compreensão.

Quem compreende que a vida é graça, presente imerecido de Deus a nós e entende que isto nos basta (!), viverá o paraíso até no inferno.

Por outro lado, aquele que não aceita a graça, vive por si só em busca de méritos, viverá o inferno, ainda que habite o paraíso.
evandro l! melo