sexta-feira, 28 de novembro de 2008

O verdadeiro evangelho

Olá.


Dia desses ouvi uma frase que achei muito interessante:

"Pregue o evangelho, se precisar, fale alguma coisa"


A verdadeira pregaçao do evangelho está nas atitudes, não nas palavras.


Abaixo, segue 1 video dividido em 3 partes mostrando as obras da missão SAL (http://www.missaosal.org.br/), conduzida pelo Capellette.


Paz.




31 E quando o Filho do homem vier em sua glória, e todos os santos anjos com ele, então se assentará no trono da sua glória;

32 E todas as nações serão reunidas diante dele, e apartará uns dos outros, como o pastor aparta dos bodes as ovelhas;

33 E porá as ovelhas à sua direita, mas os bodes à esquerda.

34 Então dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai, possuí por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo;

35 Porque tive fome, e destes-me de comer; tive sede, e destes-me de beber; era estrangeiro, e hospedastes-me;

36 Estava nu, e vestistes-me; adoeci, e visitastes-me; estive na prisão, e fostes ver-me.

37 Então os justos lhe responderão, dizendo: Senhor, quando te vimos com fome, e te demos de comer? ou com sede, e te demos de beber?

38 E quando te vimos estrangeiro, e te hospedamos? ou nu, e te vestimos? 39 E quando te vimos enfermo, ou na prisão, e fomos ver-te?

40 E, respondendo o Rei, lhes dirá: Em verdade vos digo que quando o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes.

41 Então dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos;

42 Porque tive fome, e não me destes de comer; tive sede, e não me destes de beber;

43 Sendo estrangeiro, não me recolhestes; estando nu, não me vestistes; e enfermo, e na prisão, não me visitastes.

44 Então eles também lhe responderão, dizendo: Senhor, quando te vimos com fome, ou com sede, ou estrangeiro, ou nu, ou enfermo, ou na prisão, e não te servimos?

45 Então lhes responderá, dizendo: Em verdade vos digo que, quando a um destes pequeninos o não fizestes, não o fizestes a mim.
46 E irão estes para o tormento eterno, mas os justos para a vida eterna.








sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Ensaio sobre a cegueira

Dia desses fui ao cinema assistir “Ensaio sobre a cegueira” filme adaptado do livro de mesmo título, escrito pelo português José Saramago, dirigido pelo brasileiro Fernando Meirelles.
O filme conta a história de uma epidemia de cegueira que contamina uma cidade, deixando grande parte da população cega de um dia para outro. Com a cegueira, essas pessoas são enviadas para um local isolado, em uma espécie de quarentena onde são abandonadas à própria sorte.
É nesse contexto que o escritor coloca à mostra, em carne viva, o quão frágil é nossa sociedade, o quanto não sabemos conviver uns com os outros, como somos mesquinhos, egoístas, egocentricos, o quanto somos cegos.

Vivemos num mundo de faz de conta, onde fingimos estar tudo bem, tudo na perfeita ordem, sem estress, e quando algo sai da rotina, quebra o silêncio da tranquilidade, não somos capazes de nos organizar e lidar com essa situação.

O filme permite diversas leituras e entendimentos, o que relato agora foi o que mais me marcou.

Me marcou porque mostrou o quão superficial nós somos, o quão cegos estamos aos acontecimentos do dia-a-dia de nosso mundo, do nosso país, da nossa cidade.

Como posso estar feliz e em paz comigo mesmo, me dizendo Cristão, sendo que existem pessoas passando fome, frio, morrendo. Como posso me dizer Cristão e ainda estar em paz, apesar de tudo isso?

Lembro de uma pregação que ouvi recentemente de um pastor muito querido, que falava sobre a passagem do evangelho onde Jesus, que estava entre a multidão, ouve chamarem por seu nome. Eram dois cegos, que clamavam por ajuda ao mesmo tempo em que a multidão os mandava ficar quietos. Jesus então parou seu caminho e movido de íntima compaixão voltou até eles e os curou. (Mateus 20:30-34).

Qual seria nossa reação? Qual é nossa reação?
Qual é nossa reação quando vemos o menino vendendo drops no semáforo?

Tá relampiano, cadê neném? Tá vendendo drops no sinal pra alguém Tá relampiano, cadê neném? Tá vendendo drops no sinal pra alguém ...”(Relampiano – Lenine).

Estamos cegos e não percebemos. Estamos cegos como indivíduos e como igreja. Diria até que principalmente como igreja.

Jesus andava entre podres, mendigos, prostitutas, leprosos. Amava e vivia por esse povo, o povo necessitado. Como mandamento disse “amar a Deus sobre todas as coisas e amar ao próximo como a ti mesmo”. (Marcos 12:30-31)

Como ensimanento disse: “Porque tive fome, e não me destes de comer; tive sede, e não me destes de beber; Sendo estrangeiro, não me recolhestes; estando nu, não me vestistes; e enfermo, e na prisão, não me visitastes.... quando a um destes pequeninos o não fizestes, não o fizestes a mim”. (Mateus 25: 31-46).

Vejo a igreja hoje mais preocupada com protocolos e costumes do que com os pobres e necessitados.
Vivemos um evangelho engomadinho, de pessoas bem vestidas, pessoas cultas, templos bem cuidados, som impecável e nenhum ou quase nenhum cuidado com as pessoas que realmente precisam do amor de Cristo.

Se você frequenta uma igreja, faça esse teste, durante o culto procure por algum mendigo, criança de rua, procure por alguém pobre a sua volta... não achou ninguém? Agora pergunte a si mesmo, isso está correto?

Vivemos um cristianismo “domingueiro”, esquecemos de pôr em prática tudo o que aprendemos através dos ensinamentos de Jesus.

- “ ...estou cego.
Ninguém o diria. Apreciados como neste momento é possível, apenas de relance, os olhos do homem parecem sãos, a íris apresenta-se nítida, luminosa, a esclerótica branca, compacta como porcelana...

O trecho acima, retirado das primeiras páginas do livro, relatam o momento em que o homem percebe-se cego. Nada indicava que estava, a íris apresenta-se nítida, luminosa, nada dava a impressão da cegueira.

Que Deus posso nos abrir os olhos enquanto há tempo.

PAZ!