Minha impressão é que assistimos a miséria em seu ciclo vicioso como assistimos a um bom drama nos cinemas.
Choramos, nos emocionamos, por vezes nos indignamos com o vilão, mas então o filme acaba, o letreiro começa a subir, as luzes se acendem e voltamos a nossa vida real, aquela que não dá tempo de ficar pensando na miséria alheia.
"Meu senhor a pobreza não é um pecado. Mas a miséria, meu senhor, a miséria... essa sim, essa é pecado. Na pobreza ainda se conserva a nobreza dos sentimentos inatos; na miséria não há nem nunca houve nada que os conserve. (Crime e Castigo, Fiódor Dostoievski)."
Miséria é a falta de esperança, de perspectiva. É o sobreviver sem viver.
O ciclo da miséria não para, está na inércia da roda que gira e assim continuará até que uma força contrária a faça parar.
Quando vemos uma criança pedindo esmola no semáforo, nos enchemos de DÓ. Essa criança cresce e se torna um adolescente que nos faz sentir MEDO. A vida não para e esse adolescente chega a fase adulta, tem filhos e os explora, e sentimos RAIVA deles.
Os filhos explorados pelos quais sentimos DÓ vão crescer e se tornarem adolescentes perigosos e temerosos, sentiremos MEDO, chegarão prematuramente a fase adulta, terão filhos e os explorarão nos fazendo sentir RAIVA. Percebeu? Parece não ter fim.
Choramos, nos emocionamos, por vezes nos indignamos com o vilão, mas então o filme acaba, o letreiro começa a subir, as luzes se acendem e voltamos a nossa vida real, aquela que não dá tempo de ficar pensando na miséria alheia.
"Meu senhor a pobreza não é um pecado. Mas a miséria, meu senhor, a miséria... essa sim, essa é pecado. Na pobreza ainda se conserva a nobreza dos sentimentos inatos; na miséria não há nem nunca houve nada que os conserve. (Crime e Castigo, Fiódor Dostoievski)."
Miséria é a falta de esperança, de perspectiva. É o sobreviver sem viver.
O ciclo da miséria não para, está na inércia da roda que gira e assim continuará até que uma força contrária a faça parar.
Quando vemos uma criança pedindo esmola no semáforo, nos enchemos de DÓ. Essa criança cresce e se torna um adolescente que nos faz sentir MEDO. A vida não para e esse adolescente chega a fase adulta, tem filhos e os explora, e sentimos RAIVA deles.
Os filhos explorados pelos quais sentimos DÓ vão crescer e se tornarem adolescentes perigosos e temerosos, sentiremos MEDO, chegarão prematuramente a fase adulta, terão filhos e os explorarão nos fazendo sentir RAIVA. Percebeu? Parece não ter fim.
E qual a missão da igreja (instituição ou não, melhor que não, que seja o ajuntamento de pessoas que seguem a Cristo)?
A missão da igreja é romper com esse ciclo miserável.
E para isso a igreja precisa estar Socialmente INSERIDA, ATUANTE e ser RELEVANTE.
Deixar de ser consumidora da graça apenas e ser doadora.
“A propósito, desprezo tudo que meramente me instrui sem expandir ou estimular imediatamente o meu grau de atividade. (Goethe)"
Trocar o sentimento de DÓ, por COMPAIXÃO. A compaixão é o sentimento de Dó seguido por uma ação, um ato de amar. A dó por si só se basta, vamos trocá-la então por compaixão.
Trocar o sentimento de DÓ, por COMPAIXÃO. A compaixão é o sentimento de Dó seguido por uma ação, um ato de amar. A dó por si só se basta, vamos trocá-la então por compaixão.
É fácil transformar o mundo, basta o primeiro passo.
Vamos juntos?
Evandro L! Melo
3 comentários:
Dá uma olhada nesse vídeo. É um bom exemplo de como agir contra a miséria e seu ciclo vicioso.
http://acreditar.ning.com/video/o-banco-dos-sonhos-brasileiros
Evandro...como sempre ameiiii.
Fiquei mesmo impactada por esta mensagem e espero que isso produza algo em meu coração.
Deus seja conosco...bjk
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