aquele corpo jaz em flor
uma cor que voa, de dor em dor
hora jaz em luz,
clarão que inebria e seduz
hora em alma,
num fantasma corado, ofegando calma.
aquele corpo, ainda nú
jaz em musica, choro e canto
de pranto e de vida
porque assim que nasceu
naquele corpo jaz, vida.
aquele outro, jaz moribundo
terno e gravata,
roupa de enterrar difunto.
evandro l! melo
Foto: Diego Venâncio
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