"O Rei responderá: 'Digo-lhes a verdade: O que vocês fizeram a algum dos meus menores irmãos, a mim o fizeram..." (Mat 25:31-46).
Na noite de Natal eu vi Jesus. É disso que se trata este conto pós Natal. Na noite de Natal eu vi o motivo da festa, Jesus.
Não foi em meio à minha reunião com a família, onde Ele certamente também estava. Também o senti neste jantar, na farta mesa que graças a Ele tivemos, na alegria que emanava em gritos e risos das crianças, nos abraços e na comunhão, também o senti em tudo isso.
Mas foi voltando para casa, passada a virada, a chegada do Natal, que eu vi Jesus. Estava perto de casa, na forma como Ele costuma vir, como a menor das criaturas.
Estava como um mendigo, acampado na rua debaixo, dormindo sob madeiras que improvisavam uma casa. Sorte a Dele que era uma noite de calor, sofria menos assim.
Jesus que há muito tempo veio como uma criança indefesa, nascida pobre num manjedoura sujo, úmido que fedia a bicho, agora dormia no chão duro, desprotegido numa rua suja.
São dias difíceis este que Jesus está passando, talvez pela data, que deveria ser de alegria, mas que há tempos não encontra motivos para comemorá-la, talvez por isso Jesus nesta noite não suportou a dor e se entregou a uma garrafa de cachaça. A cachaça fora sua companheira nesta noite de Natal, sequer um cachorro matusquela o acompanhou.
Pobre Jesus.
Jesus que tem um nome, uma história, uma vida, como qualquer um de nós, agora estava largado, esquecido, apagado.
Pobre Jesus.
Mas o Natal existe, Natal que é nascer, fez nascer em mim compaixão ao passar por Ele e ao menos preparar uma cesta para que Jesus tivesse uma ceia de Natal.
A cesta não era tão farta quanto meu jantar, mas foi o que eu acho que pude fazer de melhor. Um chocotone delicioso que estava guardando para comer qualquer dia desses, uma garrafa (a última) de coca-cola geladinha, alguns salgadinhos e um livrinho para distrair Jesus.
Dei o que eu tinha, não o que me sobrou.
Preparei tudo com carinho e ainda na noite de Natal fui até a casa de Jesus. Não quis incomodar Ele que dormia tranquilamente.
Sem fazer barulho, deixei a cesta ao seu lado, e disse: - Deus o abençoe meu caro.
Voltei para casa pensando em Jesus. Feliz por ter visto Jesus, triste por ter visto Jesus naquela situação.
O Natal deste ano fez sentido pra mim. Algo em mim nasceu.
Evandro L! Melo
Na noite de Natal eu vi Jesus. É disso que se trata este conto pós Natal. Na noite de Natal eu vi o motivo da festa, Jesus.
Não foi em meio à minha reunião com a família, onde Ele certamente também estava. Também o senti neste jantar, na farta mesa que graças a Ele tivemos, na alegria que emanava em gritos e risos das crianças, nos abraços e na comunhão, também o senti em tudo isso.
Mas foi voltando para casa, passada a virada, a chegada do Natal, que eu vi Jesus. Estava perto de casa, na forma como Ele costuma vir, como a menor das criaturas.
Estava como um mendigo, acampado na rua debaixo, dormindo sob madeiras que improvisavam uma casa. Sorte a Dele que era uma noite de calor, sofria menos assim.
Jesus que há muito tempo veio como uma criança indefesa, nascida pobre num manjedoura sujo, úmido que fedia a bicho, agora dormia no chão duro, desprotegido numa rua suja.
São dias difíceis este que Jesus está passando, talvez pela data, que deveria ser de alegria, mas que há tempos não encontra motivos para comemorá-la, talvez por isso Jesus nesta noite não suportou a dor e se entregou a uma garrafa de cachaça. A cachaça fora sua companheira nesta noite de Natal, sequer um cachorro matusquela o acompanhou.
Pobre Jesus.
Jesus que tem um nome, uma história, uma vida, como qualquer um de nós, agora estava largado, esquecido, apagado.
Pobre Jesus.
Mas o Natal existe, Natal que é nascer, fez nascer em mim compaixão ao passar por Ele e ao menos preparar uma cesta para que Jesus tivesse uma ceia de Natal.
A cesta não era tão farta quanto meu jantar, mas foi o que eu acho que pude fazer de melhor. Um chocotone delicioso que estava guardando para comer qualquer dia desses, uma garrafa (a última) de coca-cola geladinha, alguns salgadinhos e um livrinho para distrair Jesus.
Dei o que eu tinha, não o que me sobrou.
Preparei tudo com carinho e ainda na noite de Natal fui até a casa de Jesus. Não quis incomodar Ele que dormia tranquilamente.
Sem fazer barulho, deixei a cesta ao seu lado, e disse: - Deus o abençoe meu caro.
Voltei para casa pensando em Jesus. Feliz por ter visto Jesus, triste por ter visto Jesus naquela situação.
O Natal deste ano fez sentido pra mim. Algo em mim nasceu.
Evandro L! Melo
5 comentários:
Por causa disso, meu café da manhã hoje foi com Cristo. Deus abençoe a todos nós!
Evandro amado...precisava te dizer que fiquei feliz demais e orgulhosa mesmo de ser sua amiga e quero muito que este AMOR nos contagie, nos impulsione a ir adiante AMANDO, como ELE e como você, nesta noite de Natal.
PS: postei no meu blog, tá?kkk
Beijos no seu IMENSO coração
Bom, muito bom EV, você me fez lembrar uma coisa que uma vez me falaram:se Jesus estivesse aqui, estaria no meio das prostitutas, dos presidiários, dos orfãos, dos mendigos..............não sei se você concorda, mas mesmo sendo Cristãos, as vezes temos uma atitude do judaísmo de achar que Jesus vai vir triunfante, cheio da grana e tal...........tipo o que algumas igrejas (e você sabe de quem eu falo) tentam fazer as pessoas acreditarem.
Mas Jesus, como sempre Ele, não tem o preconceito que temos, Ele ama, simplesmente, porque Ele é isso, amor.
A gente tenta, um dia quem sabe a gente chega lá não é? Um abraço e bom 2011.
PS:acho que você faz algo igual a mim, escreve no banheiro enquanto..........bem, você entendeu.
Feliz por conhecer e conviver com um dos poucos q realmente ama o próximo. Feliz, de coração.
Uiara.
é isso aí, vandreco. muita sensibilidade.
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