No dia do amigo, encontrei-me com meu maior amigo na pedra do Arpuador, no Rio de Janeiro.
Ele me acompanhou por todo o caminho, como sempre faz, mas lá pudemos passar um tempo juntos. Ele me fazendo companhia e eu contemplando sua criação.
No silêncio, ouvindo apenas as ondas que se chocam na rocha, num ballet frenético, consigo ouvir melhor esse meu amigo.
Meu olhar se perde em tanta beleza, em vão procuro o melhor ângulo. Não há. Todos são unicamente belos.
Naquela atmosfera deixo vagar os pensamentos, dou a eles liberdade. Eles aproveitam esse momento e passeiam errantes, vão em todas as direções, bem devagar. Tudo bem de-va-gar.
O tempo também parece ter se distraído, não me deu ouvidos quando lhe ordenei que parasse. Passou na sua costumeira pressa, discreto, nem percebi.
O sol se pôs. Triste. Por pura obrigação, precisa se apresentar no outro lado.
Talvez um dia tome a coragem que hoje ensaia e chega para ficar. Tenho certeza que se pudesse ficaria ali para sempre e deixaria tudo mais no escuro.
Nem bem se fora e lá estava ela, a lua. Toda pomposa, vislumbrando os últimos instantes de claridade.
Ela também tarda a partir, fica à espera dos primeiros lampejos do sol para observar mais um pouco, o quanto pode, e por mais uma burocracia divina, vai se apresentar em noites por aí.
Vez ou outra se enche de coragem e fica. São noites sem luar, dizem por lá. Mal sabem o que a lua está a vislumbrar.
Esse tempo foi raro, caro amigo.
Obrigado por ter criado este lugar, este momento, a mim...
Amém.
Ele me acompanhou por todo o caminho, como sempre faz, mas lá pudemos passar um tempo juntos. Ele me fazendo companhia e eu contemplando sua criação.
No silêncio, ouvindo apenas as ondas que se chocam na rocha, num ballet frenético, consigo ouvir melhor esse meu amigo.
Meu olhar se perde em tanta beleza, em vão procuro o melhor ângulo. Não há. Todos são unicamente belos.
Naquela atmosfera deixo vagar os pensamentos, dou a eles liberdade. Eles aproveitam esse momento e passeiam errantes, vão em todas as direções, bem devagar. Tudo bem de-va-gar.
O tempo também parece ter se distraído, não me deu ouvidos quando lhe ordenei que parasse. Passou na sua costumeira pressa, discreto, nem percebi.
O sol se pôs. Triste. Por pura obrigação, precisa se apresentar no outro lado.
Talvez um dia tome a coragem que hoje ensaia e chega para ficar. Tenho certeza que se pudesse ficaria ali para sempre e deixaria tudo mais no escuro.
Nem bem se fora e lá estava ela, a lua. Toda pomposa, vislumbrando os últimos instantes de claridade.
Ela também tarda a partir, fica à espera dos primeiros lampejos do sol para observar mais um pouco, o quanto pode, e por mais uma burocracia divina, vai se apresentar em noites por aí.
Vez ou outra se enche de coragem e fica. São noites sem luar, dizem por lá. Mal sabem o que a lua está a vislumbrar.
Esse tempo foi raro, caro amigo.
Obrigado por ter criado este lugar, este momento, a mim...
Amém.
Evandro L! Melo
3 comentários:
Evandro...AMEI!!!!!!!
E não posso falar nada senão quebro a magia deste momento lindo, desta visitação, que através de sua narrativa, também presenciei.
Beijos no seu coração.
Valeu Neidinha!
Ev não sei se acontece isso contigo, mas quando eu vou para um lugar onde há muita natureza (como eu fui no Paraná)você começa a pensar realmente na bondade de Deus conosco, além de sua perfeição em tudo o que faz, Deus é bom, realmente Deus é muito bom, somos nós que muitas vezes não enxergamos sua bondade para conosco.
Um abraço e parabéns para o Blog.
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