Conhecer o bem e o mal. O fruto da árvore a qual Deus instruiu a seus primeiros filhos a que não comecem.
Deus é nosso pai, o pai perfeito, ao qual não é possível aludir qualquer falha, seja de personalidade, de caráter ou de amor.
Deus é amor, o amor é ele, portanto Deus nosso pai sabe como nos amar.
Quando um pai ou a mãe dizem não a um filho, quando o dizem de coração, não é por maldade, mas sim porque eles, com seus conhecimentos de vida mais vastos e amplos, sabem que aquilo não é bom ao filho, que aquilo lhe fará mal.
Quando Eva é abordada pela serpente, que astutamente, lhe oferece do fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal, lhe diz que este fruto é bom e que lhe fará igual a Deus, conhecedores do bem e do mal, donos de si próprios, independentes, auto suficientes.
Ao comer o fruto, assumiram ainda que enganados pela serpente, que a partir daquele momento, eram capazes de decidir o que era melhor para si mesmos e não precisavam mais dos cuidados do Pai.
Os avisos de cuidado do Pai zeloso, de "Não ande por aí", "cuidado, não coloque a mão, vai queimar", "ei, isso machuca, não faça", "por aí você vai se dar mal", e também os conselhos e direcionamentos, "Esse é o melhor a caminho", "isso é o melhor a ser feito", "muito bem, está ótimo", perderam efeito.
Declararam sua independência, a partir daquele momento eram donos de seus próprios caminhos.
Soltaram da mão do Pai e atravessaram a rua sozinhos.
Talvez não soubessem que cada escolha é acompanhada de consequencias.
Deus não é um tirano, um ditador possessivo. Ele é amor, a forma mais completa que se pode ter do amor e por isso é o único capaz de cuidar de nós. Seu cuidado não é para se auto valorizar como Deus, Ele não carece disto, mas antes, para nos valorizar, por amor a nós.
Minha oração é para que Deus nos perdoe por este ato de rebeldia e procura pela independência e me aceite de volta em seus cuidados, como o filho pródigo que voltou ao colo do pai.
Evandro L! Melo
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