Todos somos peças neste tabuleiro.
Embora toda atenção seja dada do Rei, é dele a proteção de todos, é a Rainha que rouba a cena.
Como não pensar nela, como não falar dela? Ela, a rainha-mãe, mãe-rainha.
Dona de um charme único, poderosa, capaz de ir onde for preciso para proteger os seus.
Não se limita a uma só direção, não se contenta em andar devagar.
Vai para onde for preciso, num instante.
Verdade é que nos tempos antigos, tinha seu valor, como mulher, reduzido. Ciúme, medo dos homens, talvez.
Não fosse isso, tenho certeza de que além de pai, chamariam Deus de mãe.
Mãe que acolhe a criança, que ensina, que ama, que tem em seu abraço a cura. Mãe, o único ser no mundo com o dom de fazer o filho acreditar que "vai passar, vai passar".
Se hoje estou aqui, sobrevivendo, vivendo neste tabuleiro-mundo, é porque você, rainha-mãe, se sacrificou por mim, esteve onde foi preciso.
Mãe, o substantivo do verbo amar.
Evandro L! Melo
originalmente postado em 17/07/2010
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