sexta-feira, 24 de agosto de 2007

CARONAS Religiosos

"Ora, tudo faço por causa do evangelho, para dele tornar-me
co-participante" (1 Coríntios 9:23).

A frequência da igreja está comprometida com a lealdade
condicional de um exército de caronas que, em vez de
produzir edificação para todo o corpo, acaba gerando um
mal-estar que prejudica a adoração e o crescimento do
trabalho de Deus. O dedo polegar do carona significa: "Você
compra o carro, paga pelos consertos, pela manutenção, pelo
seguro, enche o tanque de gasolina -- e eu viajarei com
você. Mas se houver um acidente, o problema é seu e,
provavelmente, eu lhe processarei."

O mesmo acontece com a crença de muitos que frequentam
igrejas: "Vá você para as reuniões e ajude na realização dos
programas e eventos, procure saber sobre as necessidades,
faça o trabalho e pague as contas necessárias -- eu irei até
lá no final de semana para passear. Mas, se tudo que for
feito não me agradar, eu criticarei e reclamarei e,
provavelmente, sairei da igreja. Meu dedo polegar estará
sempre livre para buscar um passeio melhor."

Será que nós também não estamos incluídos no grupo dos
caronas? Estamos nos oferecendo ao Senhor como soldados do
Seu exército, prontos para fazer a Sua vontade ou
simplesmente temos esperado que outros trabalhem, sustentem
a obra e orem por nós? Compreendemos, pelo nosso próprio
envolvimento constante no trabalho do Senhor, as
dificuldades que muitas vezes aparecem, oramos pelas
soluções e louvamos a Deus pelos resultados ou, apesar de
nada fazermos, criticamos quando as coisas não nos agradam
e, como andarilhos sem rumo, um dia estamos aqui, outro ali
e nunca sabemos para onde vamos?

É preciso que, como filhos de Deus, comprados pelo sangue de
Jesus Cristo, participemos não somente da colheita das
bênçãos, mas também do trabalho de semeá-las para muitos
que, neste mundo, estão necessitando do amparo, direção,
consolo e salvação do Senhor.

Você vai continuar estendendo o dedo polegar buscando carona
na vida espiritual dos irmãos ou vai procurar ser, você
mesmo, uma bênção nas mãos de Deus?
Pr. Paulo Roberto Barbosa

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